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A escultura "Homem Árvore", magistralmente moldada em argila fria com o uso de técnicas mistas, transcende a mera representação para se tornar um portal para a essência da natureza e da introspecção. Esta obra é um exemplar primoroso de como a arte pode fundir o místico com o tátil, criando uma peça que não apenas decora, mas também dialoga profundamente com o observador. Ela se alinha a uma crescente valorização da arte artesanal e de peças que carregam significado e uma conexão com o mundo natural, posicionando-a como um ativo cultural e estético de valor inestimável, ideal para colecionadores e para aqueles que buscam infundir seus espaços com beleza orgânica e um sentido profundo de paz.

 

A composição da peça é notavelmente orgânica e harmoniosa. O rosto humano estilizado, que emerge de forma simbiótica de um fragmento de madeira rústica, parece brotar do próprio tronco, reforçando a ideia de uma conexão primordial com a terra. Os olhos cerrados do "Homem Árvore" são o ponto focal da escultura, transmitindo uma profunda sensação de paz, contemplação e sabedoria ancestral. Há uma quietude quase meditativa em sua expressão. As feições são meticulosamente trabalhadas, com rugas e texturas que mimetizam a casca de uma árvore antiga, e o "cabelo" e a "barba" são folhagens densas e ramificações. A tonalidade terrosa e natural da argila fria é fundamental para a estética da peça.

Homem Árvore

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